Honolulu Star Bulletin - Ataque russo contra infraestrutura energética da Ucrânia deixa um morto

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Ataque russo contra infraestrutura energética da Ucrânia deixa um morto
Ataque russo contra infraestrutura energética da Ucrânia deixa um morto / foto: Handout - UKRAINIAN EMERGENCY SERVICE/AFP

Ataque russo contra infraestrutura energética da Ucrânia deixa um morto

Uma pessoa morreu durante um ataque maciço da Rússia contra a infraestrutura energética da Ucrânia, que deixou várias regiões sem eletricidade, informaram neste sábado as autoridades.

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"O inimigo está atacando maciçamente a infraestrutura energética da Ucrânia novamente. Por isso, ocorreram cortes emergenciais de energia em várias regiões", escreveu a ministra Svitlana Grynchuk nas redes sociais.

Durante a noite, foram acionados alertas aéreos em grande parte do território ucraniano. As autoridades das regiões administrativas de Kharkiv e Sumy (nordeste) relataram explosões, enquanto as de Odessa (sul) mencionaram danos à infraestrutura energética.

Em Dnipro, uma grande cidade do leste, o ataque com drones contra um edifício de nove andares matou uma mulher e deixou seis feridos, incluindo uma criança, segundo os serviços de emergência.

Na capital Kiev, as autoridades civis e militares informaram que a queda de destroços provocou incêndios no bairro central de Pecherski.

A Rússia atacou nos últimos meses a rede elétrica e de aquecimento da Ucrânia como parte de sua campanha militar, iniciada em fevereiro de 2022.

Grande parte da infraestrutura civil essencial foi destruída, e as instalações de gás natural, que produzem o principal combustível para aquecedores, sofreram danos significativos.

"Apesar dos planos do inimigo, a Ucrânia terá luz e aquecimento neste inverno", afirmou a ministra Grynchuk.

Especialistas alertam que o país europeu corre o risco de enfrentar interrupções no fornecimento de aquecimento antes dos meses mais frios.

A Ucrânia tem respondido com ataques a depósitos e refinarias de petróleo na Rússia, com o objetivo de interromper as exportações energéticas vitais de Moscou e provocar escassez de combustível em todo o território russo.

C.Kahananui--HStB